sábado, 9 de maio de 2009

Ao meu bom amigo e leal companheiro

Vivendo de céus mais azuis
Risos e sorrisos constantes
E como o ouro que reluz
É cada dia mais apaixonante

E quando das estrelas voltar
Quero nesses braços cair
Que o tempo possa parar
E o espaço se expandir

Quando o coração disparar
Que seja verdadeiramente intenso
E quando o seu olhar eu encontrar
Que venha com um desejo imenso

Você que me acompanha a todos os momentos
Cúmplice da minha caminhada
Dono dos meus pensamentos

Quero demorar-me no seu abraço
Perder-me nos seus beijos
E vincular os nossos laços

domingo, 12 de abril de 2009

Nocaute

Tão cristalinos que mergulhar neles é como viajar. Uma viagem cheia de encantos, de surpresas e emoções.
Como fora passar despercebido?
Qual terá sido o exato instante no qual absolutamente tudo se transformou?
São incógnitas. Um dia, creio que serão explicadas.
E aquele toque... Ah! Aquele toque que fez arrepiar. Um arrepio morno como a pele, que veio do calor humano que se propagava pela distância cada vez menor entre dois corpos.
Estar à vontade. Sentir falta. Saudade.
Rir. Fazer rir. Cumplicidade.
Ciúme. Terá sido nesse instante que as coisas deixaram de ser preto e branco?
Tantos dias pensando a respeito... Tantas observações acerca do que antes não tinha lógica e de repente passou a ser tão importante.
“Pra ver que alguma coisa está diferente quando se olha nos olhos de alguém não é difícil... mas eu acho que na verdade é só uma confirmação... porque depois que você começa a perceber que passar um tempo do lado de certa pessoa não é a mesma coisa de antes, um olho no olho às vezes só confirma o que o coração sente...”
(também) Sente?
Os sonhos. A lembrança deles surge como um impacto ao abrir os olhos. Mas ainda proporciona um bem estar inigualável.
E como falar? Falar?
Medo. Tantos amores platônicos. E justamente nas condições mais adversas, em meio a um temporal, surge...
Surge e arremata. Certeiro. Sem chance de escapar.
E depois de tanta subjetividade, uma única palavra para extinguir a terceira pessoa inserida no diálogo:
- Surpreso...
Pronto. Tudo já estava esclarecido. E agora? Não bastava revelar. Seria recíproco?
Como será estar frente a frente depois disso? Deve haver preocupação?
E a resposta foi um bálsamo: “nem um pouco”.